Marcelo Paganini


"Eu tenho talento
eu não tenho grana
você não me entende
minha guitarra me ama"


Upstings - (Marcelo Paganini) - 1984 - Wav 97k Baião-rock-rap-funk-acid-jazz 


 


Somehow - (Marcelo Paganini) - 1993 - Wav 645k Neo-prog 
Iugoslávia fictícia - (Marcelo Paganini) - 1987 - Wav 825 k Neo-prog-tecno-funk 
Nobody's blues - (Marcelo Paganini) - 1992 - Wav 911 k Blues 

 

Nascido em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais no Brasil, 34 anos atrás, Marcelo M.B. adotou o pseudônimo de Marcelo Paganini em 1979. Ele é compositor, letrista (português, inglês e francês), multiinstrumentista, arranjador, programador midi (desde junho 1985) e sound designer.

Desde julho 1995 existe uma "Home Page Marcelo Paganini" na Internet: (http://perso.chello.fr/paganini/index.html), onde trechos de músicas, fotos e outras informações estão disponíveis. O endereço e-mail para contactar o artista se encontra no final do texto.

Antropófago cultural convicto, Marcelo Paganini devora tudo o que lhe agrada, que seja música erudita (de Guilhaume de Machault a Pierre Boulez), música intrumental improvisada, música experimental, música latina, música indiana, música arabe, música africana, passando pelo chorinho, samba, baião, e outros ritmos brasileiros, misturados com blues, jazz, rock, jazz-rock, rock progressivo, reggae, rap, acid-jazz, flamenco... Bach, Beethoven, Mozart, Paganini, Villa Lobos, Robert Johnson, Chuck Berry, Beatles, Jimi Hendrix, Santana, Bob Marley, mas também Zequinha de Abreu, Dilermando Reis, Garôto, Waldir Azevedo, Luiz Gonzaga, João Gilberto, Tom Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Mutantes, Raul Seixas, Elis Regina, Chico Buarque, Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Cazuza... Cuidado, você pode ser o próximo... Durante o final da década de 70, e até outubro 1984, devido a necessidade, Marcelo Paganini sofreu um regime prolongado de auto-antropofagismo, quando optou por uma guitarra elétrica em detrimento de um gravador k7. Talvez isso possa explicar a particularidade da música que ele compõe...

Esse ecletismo se manifesta de vez em quando numa mesma composição, mas de um modo geral, as músicas se reunem em k7s que se organizam por temas: rock alternativo em português; rock alternativo em inglês; cavaquinho, pandeiro e violão; instrumental; colagens experimentais abstratas, etc... Por enquanto só duas k7s foram lançadas, mas devido ao fato do repertório contar com cerca de 150 composições, e de apenas 49 entre elas terem sido gravadas "oficialmente", alguns anos ainda serão necessários para documentar mais de duas décadas de produção musical. A safra 1996 promete boas surpresas, mas o projeto é para a vida inteira. A intenção é de expressar uma visão pessoal, esperando que ela possa vibrar em harmonia com outras consciências. Apostando na inteligência do público. Buscando saciar a curiosidade natural das pessoas pelo novo, pelo desconhecido, pelo diferente...

Da foto da capa até as etiquetas da k7, passando pelo encarte com as letras das músicas e a ficha técnica, sem esquecer a composição, a gravação e a mixagem, tudo é feito em casa, de uma maneira cyber-artesanal. As k7s são produzidas de acordo com a demanda, deixando ao artista um controle total sobre a criação final. E uma independência completa não só do ponto de vista artístico, mas também financeiro, já que o custo da produção não ameaça diretamente a sobrevivência do compositor.

Marcelo Paganini canta e toca violão, guitarra (elétrica e MIDI), cavaquinho, baixo, teclados, bateria (acústica e MIDI) e harmônica. Ele interrompeu provisoriamente seus estudos em musicologia na Sorbonne, para assumir plenamente a paternidade da sua filha Raquel nascida em maio 1995 em Montreuil sous bois, França.

"Marcelo Paganini is the Band" é uma banda virtual composta de um único músico, apoiada pela tecnologia, em atividade desde 1986, com shows na França, Brasil e Estados Unidos, um cd e duas demo tapes bem recebidas pelo público e pela imprensa.

O cantor e compositor mineiro Lô Borges contratou o "...is the Band" para participar a dois shows em março 1989 no Shopping Center de Belo Horizonte. Ele também gravou "Iugoslávia fictícia" (Marcelo Paganini) (executada nos shows) e "Ter voce comigo é o que há" (Marcelo Paganini) no cd independente "Virtualmente real: Realmente virtual".

O letrista mineiro Márcio Borges, parceiro de Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes e tantos outros, autor do livro "Os sonhos não envelhecem", foi cúmplice na composição de "Isabel" (Márcio Borges/Marcelo Paganini) com letra em francês e gravada em versão instrumental no demo tape "Paulo Levi & Marcelo Paganini, de "Linha dura" (Márcio Borges/Marcelo Paganini), e de "Valor venal" (Márcio Borges/Marcelo Paganini), gravadas no cd independente "Virtualmente real: Realmente virtual".

A banda de rock "Kamikaze" de Belo Horizonte gravou "Blues de ninguém" (Marcelo Paganini) no LP "Kamikaze" pela gravadora Cogumelo, com participação especial de Marcelo Paganini nos teclados. Essa música esteve entre as mais tocadas pela rádio Terra FM de Belo Horizonte em 1990. "Nobody's blues" (Marcelo Paganini) é a versão em inglês, cantada pelo bluesman americano Darryl Milton, gravada no cd independente "Virtualmente real: Realmente virtual". Essa versão vem sendo executada na rádio Geraes FM e na rádio 107 FM de Belo Horizonte.

Desde 1975 quando iniciou a sua carreira com apenas dez anos de idade, Marcelo Paganini formou os grupos: "Banda de outras bandas" 1980, "Marcelo Paganini & a Banda Hiperespaço" 1981, "Marcelo Paganini & Banda" 1983, "Marcelo Paganini & a Banda Tempêro Mental" 1984 (todas em Belo Horizonte), "Marcelo Paganini Band" 1985 (Paris), "Marcelo Paganini is the Band" 1986 (Paris), "Eletrompete" 1987 (Belo Horizonte), "Jungle Clouds" 1990 (New York), "The Mac Pag Blues Band" 1991 (New York), "Marcelo Paganini do Brasil" 1995 (Paris), "Marcelo Paganini Band" 1996 (Belo Horizonte), e "Marcelo Paganini Band" 1997 (Paris).
 
 


Marcelo Paganini mpaganini@chello.fr




Lista de equipamento